domingo, 18 de fevereiro de 2018

Emprego na construção civil acumula demissões e gera prejuízos no RN

Com o maior volume de demissões segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor da Construção Civil encerrou 2017 em crise no Rio Grande do Norte. Sem novos lançamentos ao longo do ano, as construtoras demitiram 1.550 empregados, resultando numa variação negativa de 4,84% em relação às contratações. Grandes empresas como Cyrella, BSPAR e Moura Dubeux reduziram as operações no estado quase a zero e, nos últimos meses do ano passado, liquidaram estoques na tentativa de não acumular mais prejuízos. A estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/RN) é que o cenário mude a partir do segundo semestre deste ano.

“Ainda temos um longo caminho pela frente. Os empreendimentos exigem granes investimentos e os bancos não estão liberando recursos. As análises para as operações de crédito são muito complexas e demandam tempo. Entre o lançamento de um projeto e a construção, de fato, consome-se um ano, em média. Sem novos lançamentos, as construtoras demitiram muita gente”, afirma Larissa Dantas, vice-presidente do Sinduscon/RN. Diferente de setores, como o Comércio, que cresceu 2,0% em volume de vendas no ano passado, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção civil amarga perdas.

O levantamento mais recente da entidade, relativo ao terceiro trimestre do ano passado, mostra que o estoque de imóveis residenciais, por exemplo, só foi reduzido em 177 unidades de julho a setembro – representando 24% de queda nas vendas em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No que tange ao empreendimentos voltados ao Comércio, a diminuição foi de 6,7% - 252 unidades em julho para 235 em setembro. Em nenhum dos segmentos foram registrados lançamentos em 2017. Continue lendo aqui...

Tribuna do Norte

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