Contudo, a quantidade de denúncias de ameaças, agressões e estupros saltou de uma média diária de 3,3 em 2015 para uma média de 7,4 casos relatados por dia em 2017.
Os números de mortes registradas no estado são da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). Já os números de denúncias, foram fornecidos pela Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Mulher e das Minorias (Codimm), órgão que é ligado à Sesed.
“A Lei Maria da Penha não veio para punir o agressor, mas para proteger a mulher. Houve, sim, uma redução da violência contra a mulher. Contudo, temos uma cultura extremamente machista, onde o homem ainda acredita que tem poder e domínio absolutos. E, quando ameaçado ou desafiado, ele recorre ao uso da força e da violência”, ressaltou Erlândia Passos, coordenadora da Codimm.
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