quinta-feira, 29 de março de 2018

Samu Metropolitano para por falta de manutenção em ambulâncias

Metade das 16 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência da Grande Natal (Samu Metropolitano) não está funcionando. De acordo com funcionários da rede de saúde estadual, os veículos estão sucateados e com irregularidades na documentação. Esse foi o motivo alegado para a paralisação da categoria na manhã desta quarta-feira (28). A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), lamentou a ação dos funcionários e disse que a frota paralisada está “em manutenção e os serviços dentro do prazo previsto para conclusão.”

De acordo com Paulo Martins, condutor da Samu, a maioria das ambulâncias está com problemas mecânicos, documentação atrasada, sem ar-condicionado e oxigênio insuficiente para atendimentos. A falta de refrigeração prejudicaria a condição dos medicamentos dado aos pacientes. “Isso faz as medicações e soros serem expostos a altas temperaturas e perderem eficácia. As sirenes se desligam sozinhas no meio da ocorrência e viaturas não fecham as portas direito”, afirmou. Durante o ato, somente uma viatura, que fica no município de João Câmara, prestou atendimento na Grande Natal.

A média de atendimentos diários do Samu Metropolitano é de 96 casos. Com a frota reduzida pela metade, cada equipe tem que dar conta de até 12 casos por dia. O deslocamento médio para cada caso é variado, mas o atendimento completo leva cerca de 50 minutos – cinco vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, de 10 minutos. O maior fator para o aumento do tempo, no entanto, são as macas presas nos hospitais. “A gente leva tempo para chegar, mas quando as macas ficam presas nos hospitais isso dificulta mais ainda o nosso tempo de deslocamento”, contou Paulo Martins. Continue lendo aqui...

Tribuna do Norte

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