quinta-feira, 19 de abril de 2018

STJ nega pedido de liberdade a ex-servidor acusado de tentar matar promotores

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de liberdade ao ex-servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) Guilherme Wanderley Lopes da Silva, acusado de tentar matar, a tiros, três promotores de Justiça. O atentado aconteceu em março de 2017 dentro da sede do próprio MP, na Zona Sul de Natal.

O recurso remetido pela defesa do ex-servidor teve como relator o ministro do STJ Felix Fischer e foi apreciado pela Quinta Turma do tribunal, que votou à unanimidade pela rejeição ao pedido.

Uma das justificativas dos advogados de defesa é que o acusado não teria histórico de problemas com a Justiça, anteriormente ao crime, além de estar apresentando bom comportamento no sisitema prisional, onde está desde que foi preso, no ano passado.

A defesa também alega que Wanderley agiu em virtude de um transtorno mental. Mas segundo o STJ, a prisão contra o ex-servidor do MPRN está devidamente fundamentada pela necessidade de se garantir a ordem pública, "notadamente se considerada a periculosidade do recorrente, especialmente evidenciada na forma pela qual o delito foi, em tese, praticado, qual seja, tentativa de homicídio de três pessoas, perpetrada no local de trabalho das vítimas".


O crime cometido por Guilherme Wanderley ocorreu há pouco mais de um ano. O atirador entrou na sala do então procurador geral de Justiça, Rinaldo Reis, jogou alguns papéis na mesa dele, que indagou sobre o motivo da ação. Em seguida, o ex-servidor sacou sua arma de fogo e disparou. Ele atingiu dois dos promotores de justiça presentes.

"Tais circunstâncias indicam a indispensabilidade da imposição da medida extrema na hipótese", justifica o ministro relator, Felix Fisher.

Com informações do G1/RN

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