A proposta da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) foi apresentada durante reunião do conselho, que começou por volta das 9h, no auditário da Secretaria Municipal de Administração. O último aumento na tarifa do transporte público da capital tinha sido aprovada em 18 de abril de 2017, quando foram acrescidos 15,51%.
Embora tenha sido aprovado, o reajuste causou protestos de lados opostos. Enquanto movimentos sociais reclamavam do valor, que consideravam alto, os empresários consideram a nova tarifa abaixo do ideal.
"A tarifa já nasce desatualizada ", declarou Augusto Maranhão, coordenador jurídico do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn). A entidade queria uma tarifa de pelo menos R$ 4, para "viabilizar" o serviço.
Ainda assim, os empresários decidiram aceitar a proposta porque, consideraram, é melhor um reajuste menor que não ter reajuste nenhum.
Porém, para o consultor da entidade, Nilson Queiroga, isso vai implicar em uma redução na qualidade do serviço e uma frota cada vez mais envelhecida. O consultor do Seturn, Nilson Queiroga afirmou que a prefeitura considerou gastos como o valor atual do litro do díesel, além dos gastos com a tecnologia de bilhetagem.
Porém, para o consultor da entidade, Nilson Queiroga, isso vai implicar em uma redução na qualidade do serviço e uma frota cada vez mais envelhecida. O consultor do Seturn, Nilson Queiroga afirmou que a prefeitura considerou gastos como o valor atual do litro do díesel, além dos gastos com a tecnologia de bilhetagem.
O conselho reúne representantes de várias entidades, como o Seturn, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro) e a STTU, além de entidades estudantis e do comércio.
Durante a apresentação da proposta, a STTU reforçou que o valor se aproxima do que é cobrado em outras capitais da região Nordeste. De acordo com uma tabela apresentada pelo município é possível constatar que a capital potiguar é uma das únicas do estado que não oferecem subsídio ao transporte público, o que poderia tornar a tarifa mais barata ao usuário.
Durante a apresentação da proposta, a STTU reforçou que o valor se aproxima do que é cobrado em outras capitais da região Nordeste. De acordo com uma tabela apresentada pelo município é possível constatar que a capital potiguar é uma das únicas do estado que não oferecem subsídio ao transporte público, o que poderia tornar a tarifa mais barata ao usuário.
Cobrado pelo município, o Imposto Sobre Serviço (ISS) é cobrado em 5%. Além da capital potiguar, apenas Maceió e João Pessoa cobram a mesma taxa. Outras capitais reduzem o valor a 2%, 1%, 0,20% e até 0%, como é o caso de Fortaleza.
Também cai na conta do passageiro 18% cobrados de ICMS sobre serviço, cobrado pelo Estado. Além de Natal, apenas em Teresina essa taxa é cobrada, e é de 17%. Entre as capitais nordestinas, a potiguar também é que tem o mair imposto sobre o óleo díesel: 18%.
Com informações do G1/RN
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