segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Helicóptero usado em duplo homicídio de integrantes do PCC pousou no RN

Na tarde do dia 16 de fevereiro deste ano, um popular vizualisou um helicóptero pousando na zona rural de Santo Antônio-RN. No dia seguinte, a PM foi acionada e levou a ocorrência até a delegacia do município. Este pouso, que durou cerca de 30 minutos, provavelmente ocorreu para queimar documentos e outros objetos de integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que foram assassinados no dia anterior (15) no estado do Ceará, além de realizar o reabastecimento da aeronave. Entre os objetos há um documento de identidade onde consta o nome que era utilizado por uma das vítimas assassinadas, o Rogério Jeremias de Simone (conhecido como Gegê do mangue).

Ao tomar conhecimento do fato, o diretor de Polícia Civil do Interior do Rio Grande do Norte (DPCIN), dr. Lenivaldo Pimentel, comunicou o ocorrido à Secretária de Segurança Pública do RN dra. Sheila Freitas, que providenciou o contato com o estado de Ceará através de seu secretário de segurança. Com isso, os objetos e documentos encontrados no RN servirão para instruir o inquérito policial já em aberto.
Há um documento de identidade (RG) onde consta o nome que era utilizado por uma das vítimas assassinadas no estado do Ceará, o Gegê do mangue. Essa informação evidencia que o mesmo helicóptero que esteve no Ceará, pousou no interior do RN.

Entenda:

Na tarde de sexta-feira (16) um dos chefes da organização criminosa conhecida como PCC, Rogério Jeremias (o Gegê do Mangue) foi encontrado morto, em Aquiraz, próximo à cidade de Fortaleza. Ao lado dele foi encontrado o corpo de Fabiano Alves de Souza, conhecido como Paca. As informações foram confirmadas pelo procurador de Justiça Marcio Sérgio Christino.

De acordo com ele, os dois eram foragidos da Justiça de São Paulo e peças chave da facção criminosa. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Ceará, os corpos estavam na área de uma reserva indígena e sem identificação. A polícia investiga quem são os autores do crime.

PC/ASSECOM

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